quinta-feira, 29 de abril de 2010

Gravações da Sona estão em coletânea

     Dois artistas gravados na SONA – Produtora de Som integram a coletânea lançada virtualmente na última quarta-feira, dia 28. Te quero saber, de Camila Cornutti, e Nadie se Importa, da Hábitos Groove, fazem parte do álbum Música é o Som que se Ouve, organizado pela Tum Tum Produções, de Caxias do Sul.

     Música é o Som que se Ouve é a primeira coletânea virtual organizada pela Tum Tum e reúne músicas de artistas da região da Serra Gaúcha, produzidas entre 2009 e 2010. O projeto visa auxiliar na formação de um público para a música autoral produzida nas montanhas do Sul do Brasil e contribuir para divulgar essas sonoridades.

     O disco está disponível para download no site da Tum Tum Produções.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Comunicação Musical

     Não há nenhuma novidade em dizer; o Homem, desde os primórdios, sente necessidade de comunicação e buscou várias formas para isso: desenhos em cavernas, sinais de fumaça, linguagem gestual, batidas de tambor, a escrita, blogs...

     Na antiguidade a música era considerada um presente dos Deuses e quando havia dança era uma espécie de ritual, um culto ao desconhecido ou analogicamente podemos dizer; uma festa.

     Imagine, um carinha dava início ao ritmo batendo palmas e os pés... Em seguida batendo na madeira, depois trabalhando as madeiras para que soassem de maneira diferente e por aí o barulho começou a ser organizado. Óbvio, não era uma arte musical como no contexto atual - nada de samplers -mas historicamente tem grande valor, pois o ritmo acompanha o homem até hoje.

     O tempo passou e bem adiante, com a inclusão de palavras, a música ficou mais comunicativa, transformou-se em canção e as pessoas assimilavam melhor. O pessoal da Grécia sacou logo a ideia, criaram e repetiam seus cantos religiosos para facilitar a memorização. Aí, os romanos copiaram a idéia e encurtando a história; o mercado gospel cresce até hoje.

     Claro, ninguém gravava na época, isso só depois da grande invenção de Mr. Thomas A. Edison - não a lâmpada, o fonógrafo. O som finalmente podia ser gravado e reproduzido. Isso mudou muita coisa, o ato de gravar revolucionou a história da música. No século XIX, quando não havia discos e não era fácil conseguir a edição de obras musicais, cada compositor que quisesse tornar sua música conhecida precisava ser capaz de executá-la. Se Frédéric Chopin queria que conhecessem sua música devia contar com o próprio esforço, nada de myspace. Desde muito jovem, Chopin não fez senão seguir a senda de todos os compositores anteriores e do seu tempo, de Haydn a Beethoven e de Brahms a Rachmaninov: executar suas próprias obras.

     É, muita coisa mudou... E a música segue! A mais abstrata de todas as artes, comunicando emoções que não conseguimos transmitir só por meio de palavras.

     Talvez, tudo isso poderia ser sintetizado na frase de Victor Hugo (1802-1883): a música é barulho que pensa. Aqui na SONA, arte e publicidade são encarados como paralelos que até podem se cruzar, mas sempre com muito envolvimento, cuidado e respeito. Uma trilha publicitária ou jingle nunca deixa de ser uma música ou canção, mas acreditamos que uma música não pode ser um jingle ao menos não em sua concepção e isso não diminui de nenhuma maneira a importância de ambas.

     Música para propaganda, Sound branding ou, em bom português, marca sonora, jingles, enfim, cantar informação sobre produtos, serviços e marcas é uma ótima maneira de memorizar e vender. Já música é uma arte, uma maravilhosa maneira de expressão, que pode sim ser considerada simplesmente um produto cultural voltado ao prazer, sem nenhuma importância para o desenvolvimento humano, mas também é uma primorosa iguaria que estimula as nossas outras faculdades mentais.

     Trabalhamos com a mesma intensidade seja na elaboração de uma trilha para cinema, desenho de som, produção musical, jingle, spot, sound branding, áudio para vídeo institucional, música para proganda, vinheta e, enfim, tudo que envolver som.